16 de novembro de 2006

Desabafos desvairados

Voltando para casa dia desses, eu vi de dentro do ônibus como os motoqueiros da cidade de São Paulo são irresponsáveis. Eles passam em meio aos carros sem nenhum tipo de cuidado. Não me entendam mal, eu não estou querendo culpá-los por nada, eles têm lá seus motivos, mas que é perigoso isso é. Sem contar uma outra parcela deles, que abusam ainda mais e depredam os carros conforme passam por entre eles. Eu sei que não é a maioria, mas que eles existem, existem.

Esses tipos de motoqueiros devem achar que São Paulo é alguma espécie de Playcenter gigante, onde a emoção e a adrenalina imperam. Ou então, eles devem sofrer algum tipo de disfunção mental, e acreditam que as ruas da cidade fazem parte do cenário de um jogo de realidade virtual, e eles, como personagens desse jogo, têm como objetivo coletar o maior número de espelhos retrovisores. Obviamente, ganha quem “acumular mais pontos”.

Outra coisa interessante que eu percebi, também dia desses, foi assistindo a um filme de ação que passou na Sessão da Tarde. Não me lembro que filme era, mas acredito que tenha sido Rambo 12 ou Rambo 13. Não é intrigante como os personagens sabem exatamente a hora que uma bomba vai explodir, e se jogam momentos antes para evitar que se machuquem? Seriam eles videntes? Repare. Todo filme com explosão é assim. O mocinho sempre pula segundos antes da bomba explodir. Mais um mistério para Padre Quevedo resolver.

Enquanto eu escrevia esse texto para você, caro leitor. Eu confesso que precisei relaxar um pouco, e parei por alguns minutos. Nesse meio tempo, aproveitei para ver algumas das minhas 78 contas de e-mail, e percebi algo (sim, sim! Hoje eu estou percebendo muitas coisas mesmo). É algo espantoso, o número de “spams” que eu recebo todo dia. São e-mails de toda a sorte, mas a grande maioria é constituída por anúncios de tratamento de aumento de pênis ou de Viagra. Eu não sei se eu tenho cara de impotente, ou sei lá, mas eu não sei porque eu recebo tantos e-mails desse tipo. Deve estar escrito a palavra “BROXA” na minha testa, só pode ser! Sabe, eu só tenho vinte anos, eu não preciso de Viagra. O que eu preciso é que esses malditos frustrados parem de me mandar e-mail insinuando que tenho pênis pequeno e arranjem logo uma namorada pra passar o tempo.

Falando em tempo, está chegando o dia da prova da Fuvest. Só tenho mais uma semana para estudar. Eu lembrei agora de uma historia engraçada. No dia que eu fui confirmar minha matrícula, quando já havia esperado aproximadamente uns quarenta minutos na fila e já estava chegando na entrada do prédio, um cidadão que estava à minha frente percebeu que havia esquecido seu RG, e acabou tendo que sair da fila, depois de ter esperado não sei quanto tempo. Bom, talvez a história não tenha sido tão engraçada, especialmente para esse cidadão. Mas o que eu queria dizer é como o brasileiro sempre deixa tudo para a última hora. Faz parte da nossa cultura. Veja a novela das oito, por exemplo, que horas ela começa? Às nove!!! No exato último momento em que o relógio termina a vigésima hora do dia, começa a novela das oito. Tecnicamente não está errado.

E como quem é refém do tempo, eu preciso ir. Espero poder ter um dedinho de prosa com você num a próxima. Até.

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